15 junho 2011

SILVEIRA, José Raimundo Bezerra. Pai


Quando penso em algo bom, vem em minha mente, imagem simples e bem nítidas, de coisas que o tempo e o acaso se encarregou de levar pra um lugar bem mais distante, porém não menos perfeito.

Desde que me entendo por gente, as primeiras coisas que surgem em minhas lembranças, é um amor incondicional vindo de alguém que desde cedo cuidou de mim, que mesmo sendo um ser imperfeito, como a criatura mais extraordinária de todo esse mundo que Deus fez. E daí, começo a pensar de onde surgiu tão grande amor? Sinceramente, não sei!

Quando imagino a simplicidade, vem em minha cabeça a imagem dele. O alguém que desde cedo me ensinou a ser um alguém com caráter e determinação. Para ele nada tinha tanta importância, se não fosse conseguido com esforço e luta. Nada tinha tanta importância, se não fosse à família, pois desde cedo, muito jovem, começou a escrever sua história de luta, em prol do bem estar familiar. Não queria nada além de nossa felicidade. Sua fome de sonho era satisfeita com a realização dos nossos, pois os nossos também eram os dele, que mesmo um pouco distante, aos pouco o deixava feliz.

Ele era um alguém que mesmo com alguns defeitos, se destacava por ser uma pessoa boa, que não desejava o mal a ninguém, mesmo que o desejassem o contrário. Deixava um rasto de carisma por onde quer que andasse.

Deus sabe o que faz. Talvez possamos tentar entender seus motivos, mas nunca compreenderemos seus verdadeiros propósitos, por levar alguém que era tão bom a todos.

Me conformarei, talvez, daqui a algum tempo, porém jamais esquecerei a pessoa que ele foi, não só para mim, como a todos. Levarei a diante palavras que me confortaram no momento da perda que, “Deus quer os bons sempre perto dele e que estará olhando e me guiando lá de cima”. Eu tento com todas as forças, entender esse mistério, só que é difícil. E machuca.

Não tive a oportunidade de dizer adeus, de ganhar o ultimo beijo ou de ter teu ultimo abraço, mas saiba que eu te amo e sempre vou te amar com todas as verdades e com todas as forças que tenho, e juro por tudo que sou, que não deixarei tuas memórias se apagarem ou que sejam esquecidas com o tempo. Porque de todo o amor que eu tenho, metade foi tu quem me deu.




Saudades Pai... Te amo!

1 comentáriOs:

Rayoneide Rocha disse...

“Deus quer os bons sempre perto dele e que estará olhando e me guiando lá de cima”.