
“O que eu sou?”, é uma pergunta que nunca quis sair de minha cabeça, uma pergunta da qual talvez eu nunca saiba a resposta certa, até que alguém que me conheça melhor que eu, crie uma definição certa em relação ao devido assunto, que desde então coroe minha mente, me deixando imune a vários outros tipos de sentimentos que insistem em tomar conta do pouco que me resta, para lembrar de algo que talvez um dia eu tenha sido ou que talvez seja só mais uma ilusão de uma falsa conclusão. Por fora uma pessoa gélida e fria, sem gestos ou algo do tipo que demonstre reações automáticas e involuntárias do que esteja acontecendo em expressões, e por dentro um alguém que tem medo do que possa acontecer, e que teme o futuro, por ser algo que não se consegue saber com antecedência, para poder preparar-se. Um alguém que mesmo que por fora mostra não dar a mínima importância, mas que por dentro, sofre em silêncio por não saber o que fazer em momentos diferentes. Tenho medo de mim, por saber do que sou e do que não sou capaz.